
O caso de autorização de dinheiro do Partido Social Liberal (PSL) nacional a diretórios estaduais que serviu para alimentar candidaturas que tem cheiro, cor e forma de laranja expõe Gustavo Bebiano, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
Mas, apesar de ter autorizado o repasse, Bebiano não é responsável pela distribuição do dinheiro nos diretórios estaduais. O caso do Laranjal do PSL coloca em cheque muito mais o ministro do turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), e o atual presidente da sigla, Luciano Bivar (PSL-PE), que eram, à época da campanha, presidentes estaduais em seus domicílios eleitorais do PSL.
O fato é que a fritura de Bebiano em Twitter publico é mais uma birra de Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), que tem em Bebiano seu desafeto pessoal, do que um caso de culpa de fato. Afinal, se for para fritar alguém, que se frite quem tem a possível responsabilidade na ponta, nesse caso: Álvaro Antônio e Bivar.
Após o retweet de Jair Bolsonaro a publicação em que Carlos chama Bebiano de mentiroso, o presidente, deu sim endosso as palavras do filho e ajudou a colocar molho na frigideira. No caso do presidente e sua trupe, retweet é sim endosso, já que nada nas respectivas contas dos Bolsonaro entra sem um apelo de ideologia a direita, ou críticas ferozes à esquerda.
Carlos Bolsonaro, com a conivência do pai, ganhou o cargo de “Fritador-Geral da República”, o primeiro foi Bebiano, que pelo segundo dia seguido cancelou suas agenda e já disse que não pedirá demissão, mas que mesmo assim está mais perto de cair do que laranja podre, sem trocadilhos. Quem será o próximo?
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