Após a saída de Sérgio Moro de seu governo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se vê em uma verdadeira encruzilhada, um dos nomes caseiros cotados para substituir o ex-juiz e ex-ministro pode trazer mais complicações para o Planalto e a missão de encontrar alguém disposto a entrar no governo parece complicada.
O atual ministro Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, preferido do presidente para o cargo já manifestou a pessoas próximas que sua possível ida para o cargo não será boa para o governo. O motivo é simples: Oliveira tem relações com a família Bolsonaro. Seu pai, assim como ele, já foi parte do núcleo duro de mandatos do próximo presidente e de um de seus filhos.
O Planalto procura outros nomes, mas Bolsonaro prefere que o atual ministro no cargo.
A cruz de Bolsonaro é permanecer com uma solução caseira, mas que vai trazer cheiro de suspeita após as acusações de Moro. A sua espada é encontrar alguém dispostos a embarcar no governo após… as acusações de Moro.
As soluções da cozinha do Planalto não querem o lugar de Moro, alguém em sã consciência não aceitaria embarcar em um governo que tem cheiro, cara e cada vez mais jeito de que vai acabar.