O juiz do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, enviou ao plenário da Corte a decisão sobre suspender ou não o inquérito das fake news.
Ontem, quando a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados em diversas regiões do país, principalmente contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a interrupção do processo.
O pedido mostra a mudança de 360º na opinião do procurador, que antes defendia o inquérito.
“Procuradoria-Geral da República viu-se surpreendida com notícias na grande mídia de terem sido determinadas dezenas de buscas e apreensões e outras diligências, contra ao menos 29 pessoas, sem a participação, supervisão ou anuência prévia do órgão de persecução penal que é, ao fim, destinatário dos elementos de prova na fase inquisitorial, procedimento preparatório inicial, para juízo de convicção quanto a elementos sufcientes a lastrear eventual denúncia”.
Afirmou Augusto Aras
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