As informações são do jornal Folha de São Paulo. Depois de o presidente Jair Bolsonaro afirmar que as empresas é que deveriam procurar o Brasil para a venda de doses da vacina contra a Covid-19, o governo brasileiro rejeitou no ano passado três ofertas da farmacêutica Pfizer, deixando de obter ao menos 3 milhões de doses em meio à escassez de vacina contra a Covid-19. O volume, que era previsto até fevereiro, equivale a cerca de 20% do que já foi distribuído pelo país.
Na prática, o anúncio feito pelo Ministério da Saúde na última semana de que pretende comprar o fármaco da empresa americana ocorre quase sete meses após o primeiro contrato apresentado. Se houvesse aval, as entregas começariam a ser feitas ainda em dezembro de 2020.
A proposta que o governo diz ter aceitado –o negócio, para recebimento em maio, ainda não foi fechado– sucedeu a outras três que foram rejeitadas.
Outros laboratórios também tiveram ofertas ignoradas, a exemplo do Instituto Butantan, de São Paulo.
Procurado pela reportagem, o ministério não se manifestou sobre sua política de vacinas.
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