Jair Bolsonaro pode ser considerado o presidente mais incompetente e covarde da história do país, isso não apenas no período democrático. Suas atitudes relacionadas a Petrobras não se justificam de nenhum ponto de vista.
No último fim de semana, durante a Feira Nacional da Soja, em Santa Rosa, na Região Norte do Rio Grande do Sul, o presidente voltou a atacar a estatal, cujo governo detém 50,3% das ações, sendo o maior beneficiário de seus lucros. Seria mais vantajoso para o presidente, do ponto de vista eleitoral, colocar na estatal petroleira um comandante alinhando com os seus pensamentos, que de resto nunca foram liberais e sim estatizantes.
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Ao invés de vociferar impropérios como “Vocês devem estar sabendo o que eu falei na live, né? Tinha um sentimento de que ia ter novo reajuste no preço. Isso é injustificável pelos números da Petrobras. A Petrobras não tá numa situação de ser independente do Brasil”.
Seria menos covarde, afinal falta coragem para tudo nesse governo, nomear um presidente que bata na mesa e diga que os preços praticados não terão mais alinhamento com o mercado. Não adianta ser leão com a Petrobras e tchutchuca com o mercado, em referência a fala do deputado Zeca Dirceu (PT-PR), mesmo que de fachada, já que o governo já mandou para o estado toda a agenda liberal prometida em 2018.
Entre seus ataques no RS, o presidente continuou: “A Petrobras é diferente. A Petrobras tem um lucro 100% maior que a próxima grande petrolífera do mundo. Não justifica isso daí. Não tem interferência, eles têm uma legislação completamente própria” e disse mais “Quero revelar pra vocês, nos próximos dias, quem são os acionistas da Petrobras: fundos de pensão. Nada contra. Nós estamos bancando aposentadorias para gente de fora do Brasil, e polpudas aposentadorias”, reclamou à imprensa.
Não adianta revelar salários, aposentados e nomes de pessoas que trabalharam como agentes de mercado para a Petrobras e continuar a vilipendiar as ações da empresa ao invés de ter a coragem de fazer o que sempre quis fazer: interferir na companhia.
Jair Bolsonaro chegará a eleição de outubro com baixa popularidade, uma economia que não dá sinais de reação e uma falta de coragem que o colocará para sempre na história do país como o maior covarde que passou pelo Palácio do Planalto, seja ele reeleito ou não.
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